sexta-feira, 11 de julho de 2008

Amigos do alheio

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Roubos e mais roubos. Passou a ser assim o quotidiano da Lousa. Da pacatez que, de um modo geral, sempre a caracterizou, a Lousa passou a ser, desde algum tempo atrás, um alvo preferido pelos amigos do alheio.

Num dia é a cabra que desaparece. No outro dia são os cabritos. Umas vezes vão as galinhas, os galos e os patos. Noutras vão os alhos e as cebolas. Hoje foram as batatas, já arrancadinhas e armazenadas. Além disto também ficam as portas arrombadas e as fechaduras estragadas.

Por esta altura os larápios já devem ter a arca congeladora e a despensa bem recheada. Ou será que se dedicam à restauração?

A situação que começa a ser insustentável e que está a provocar a revolta de alguns populares, leva-nos a deixar aqui uma pergunta: onde andam as forças da ordem que depois de queixas constantes não conseguem apanhar os larápios?

Consta por aí que há suspeitos, mas se há e com a quantidade de roubos que tem acontecido ultimamente, deveria ser fácil apanha-los em fragrante se houvesse algum empenho.

É necessário acabar com isto. Afinal é o dinheiro e o trabalho árduo das pessoas que está a ser roubado.
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