quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Recordando ...(XV)

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(Foto: Espólio fotográfico do Prof. Gardete)
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Com as vindimas à porta, relembremos como as uvas eram transportadas antigamente até à generalização dos tractores, dos motocultivadores e das tinas de plástico. Esta é uma imagem que hoje em dia já não se vê.
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Alguém sabe quem era o garoto? As feições não me são estranhas, mas não chego lá.
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sábado, 23 de agosto de 2008

IV Torneio de Futsal

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O torneio de futsal tem estado a decorrer com muito entusiasmo e com muita assistência, não só da Lousa, mas também das povoações vizinhas que participam no torneio.

Hoje, ou melhor, ontem, ainda assisti a uns minutos do jogo Alto da Lousa - Escalar. O Alto da Lousa esteve a ganhar por 3-1 mas na recta final foi-se abaixo e o Escalar acabou por vencer o jogo por 5-3.

Aqui ficam algumas fotos.




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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Defesa da Floresta Contra Incêndios

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Por nos encontrarmos numa altura do ano em que um pequeno descuido ou negligência pode provocar um incêndio, deixamos aqui algumas normas contidas no Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de Junho, que estabelece as medidas e acções a desenvolver no âmbito do Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios:

Nos espaços rurais, durante o período crítico (01 de Julho a 15 de Outubro) e sempre que o risco de incêndio florestal, seja muito elevado ou máximo, não é permitido:

- Fazer lume ou fogueiras;
- Fazer piqueniques com o uso de fogareiro ou grelhador em áreas não autorizadas para o efeito;
- Queimar restos das actividades agrícolas ou florestais;
- Fazer queimadas para renovação de pastagens;
- A circulação de tractores, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintores, sistema de retenção de faúlhas ou faíscas e tapa chamas nos tubos de escape ou chaminés;
- O lançamento de foguetes (em todo o território nacional).

O mapa de risco de incêndio é publicado diariamente e pode ser consultado nos Serviços Florestais ou no Instituto de Meteorologia.

Em caso de incêndio ligue de imediato o 112. A chamada é gratuita.
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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Garraiada do Emigrante, dia 23 de Agosto

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O grupo "Os Cambalhotas", aproveitando a oportunidade de ainda haver muitos emigrantes de férias na Lousa, resolveu realizar, no dia 23, mais uma garraiada no Quintal do Pinto, desta vez dedicada aos emigrantes.
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Não há dúvida que na Lousa, há gosto, tradição e arrojo por estas lides.
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Oportunamente colocaremos algumas imagens. A foto ao lado é da garraiada realizada o ano passado na festa de São Sebastião.
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Ainda há burras que funcionam

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Também lhe chamam de "cegonha" ou "picota" e encontram-se completamente em desuso estes engenhos de tirar água, mas na Lousa ainda há "burras" que, esporadicamente, são utilizadas.

Na foto podemos ver o Zé de Matos, com a "burra" em pleno funcionamento.

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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Um pequeno filme da Garraiada S. Sebastião 2008

Fotos da Festa de São Sebastião e da Garraiada 2008

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Mais uma Garraiada

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A festa de São Sebastião contou também este ano com a realização de uma garraiada no Quintal do Pinto. A afluência esteve bastante boa, principalmente de pessoal de fora.
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As estrelas foram o Zéquinha, o Aníbal e um cão que era danadinho para correr atrás das vacas.

Aqui ficam duas fotos a registar o momento.

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domingo, 17 de agosto de 2008

Torneio de Malha na Festa de São Sebastião

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A comissão de festas de São Sebastião, integrou, na festa deste ano, um torneio de malha nas actividades de sábado à tarde. Foi uma óptima ideia, uma vez que movimentou uma série de equipas e entreteve o pessoal o ver.
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A final deveria ter sido disputada pelas equipas Alfredo/João Lameiras e Zé da Guitarra/Chico Cabeçana, que devido ao adiantado da hora já não se realizou.
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Uma vez que a adesão foi boa, esperamos que a ideia "pegue" para os próximos anos, devendo no entanto, haver mais algum cuidado na preparação e organização do torneio.


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sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Rolas, onde estão?

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A Acapel abriu hoje a caça ás rolas e aos pombos, na Zona de Caça Associativa. A afluência dos sócios foi fraca, apenas dezasseis portas.

Todos os anos, neste dia, abdicando de algumas horas de sono, lá vamos nós, bem de madrugada, na esperança de este ano poder ser melhor que os anteriores e ter alguma sorte.

Esperança que dura pouco, pois passadas um par de horas, vemos que cada ano é pior que o anterior. A decepção sofrida trás a promessa de "para o ano já não venho". Promessa falhada, pois, mesmo assim, no ano seguinte lá estamos de novo. É o "bichinho" da caça que a isso nos obriga.

Mas a jornada de caça não foi nada famosa. Como podem ver pela foto, apenas meia dúzia de peças para tantos caçadores. Valeu o passeio e o convívio.


O Mário Luís à espera do que não vem.
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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Mais Festas em Honra de Nossa Senhora dos Altos Céus

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Uma pesquisa na net levou-me a encontrar, além da nossa, mais duas festas que se realizam em louvor de Nossa Senhora dos Altos Céus.

- Em Esmojães, freguesia da Anta e concelho de Espinho, a "Festa de Nossa Senhora dos Altos Céus" ou "Festa dos Rojões", realiza-se no segundo domingo de Outubro.

- No lugar de Meãs, freguesia das Minas da Panasqueira venera-se a Senhora dos Altos Céus, Santa protectora dos mineiros, celebrando-se a festa em sua honra a 15 de Agosto.

Aqui fica, para comparação, a foto das três imagens de Nossa Senhora dos Altos Céus. A de Esmojães apresenta alguma semelhança com a nossa, quer na forma, quer nas cores.

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domingo, 10 de agosto de 2008

Rafael Bordalo Pinheiro, a política e o Vaz Preto

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Quem não conhece o Zé Povinho, personagem de crítica social, criada por Rafael Bordalo Pinheiro em 1875? Todos conhecem creio eu, mas, mesmo assim, aproveito a oportunidade para aqui deixar a imagem que foi adaptada como personificação do povo português.
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Bordalo Pinheiro não foi só ceramista. Foi também desenhador, caricaturista e humorista. É este seu dote artístico que nos interessa agora. Em 1879, Bordalo publicou "O António Maria" que foi um dos semanários ilustrados do século XIX com maior êxito junto do público. Nas suas páginas foram caricaturados muitos dos principais acontecimentos da vida portuguesa dessa época, com predomínio para a política nos seus vários aspectos. Os seus comentários humorísticos eram de uma violência satírica demolidora.
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Na altura havia uma enorme crispação entre a Câmara dos Pares e o Ministério, que tinha o apoio da Câmara Baixa, que levou mesmo à queda do governo. Manuel Vaz Preto Geraldes era Par do Reino. Transcrevemos a seguir a visão de Bordalo Pinheiro sobre o assunto:

in: Semiramis - Irreflexão política, social e económica – Janeiro 13, 2005

Sistema Bicamaral

Como Bordalo o via em 1881




Esta caricatura, publicada no António Maria em 17-Fevereiro-1881, pouco tempo antes do governo cair, retrata a guerrilha entre a Câmara dos Pares e o Ministério, que tinha o apoio da Câmara Baixa.
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Da esquerda para a direita, Fontes rapa os queixos a Braancamp, Presidente do Ministério; Vaz Preto a Luciano de Castro; o Visconde de Chanceleiros a Saraiva de Carvalho; alguém que não identifico a Adriano Machado; seguem-se dois que também não identifico; finalmente, na ponta direita, Barros e Sá rapa os queixos a Barros Gomes.Atrás, à direita, o Duque d’Ávila, presidente da Câmara dos Pares, rapa os queixos a alguém que não identifico.
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Recordando ... (XIV)

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(Foto: Maria Luisa Cajado Capinha)

O tempo da mini saia. Anos 70.
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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Selo postal português com a alcunha de “Vaz Preto”

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Muitos selos postais foram apelidados com alcunhas motivadas por algumas particularidades ou características que apresentavam. De entre os selos portugueses que foram alvo dessa situação existe um, de D. Luís I, que foi alcunhado de “Vaz Preto”. Relembramos que Manuel Vaz Preto Geraldes era Par do Reino nessa época.

Transcrevemos a seguir um excerto de um artigo publicado na Revista Filatélica n.º 121 de Março de 2004, com o título “SELOS COM NOME” e que acerca deste selo diz o seguinte:

VAZ PRETO - Como o retrato do rei português, Luís I, tirado especialmente para servir de modelo, não tivesse a qualidade exigida, o retrato em questão apresentava mais semelhanças com o conselheiro Vaz Preto do que com o nosso rei. Esta é, afinal, a razão pela qual, na época (1880-1890), os referidos selos ficaram conhecidos pelo nome daquele conselheiro que, diga-se, era parecido com o rei.
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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Escalos de Baixo em festa no fim de semana

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in: Reconquista de 07-08-2008

Silêncio que se vai cantar o Faduncho

Alegria, diversão e novidades q.b., esta é a receita essencial para que qualquer festejo funcione. Em Escalos de Baixo, na habitual festa de Agosto, (como os habitantes a denominam) em honra do Mártir S. Sebastião (padroeiro da freguesia) não se foge a esta regra.
É já nos próximos dias 8, 9, 10 e 11 que o enorme recinto de festas da freguesia, perto da estrada principal, se irá encher para ver vários artistas e saborear diversos petiscos, divertindo-se ao máximo. O humorista Marco Horácio (conhecido artisticamente por Rouxinol Faduncho) é a principal aposta de uma festa que tem "o seu orçamento ajustado para as características deste ano", refere um dos elementos da comissão de festas. "Pela primeira vez a festa de Agosto faz-se só com quatro elementos e as suas respectivas famílias", afirma. E continua: "para além de sermos poucos, todos temos vontade e determinação para que a festa não acabe e que acima de tudo tradições como estas se mantenham. Foi com este espírito que todos aceitamos esta iniciativa".
A festa abre as suas portas já esta sexta-feira com a actuação do grupo "Banda Splash", seguido com a participação do Dj's Show (que irá terminar todos os dias de festa). No dia seguinte actua a grande atracção da festa, "Rouxinol Faduncho", com a banda "Xeque-Mate" também a dar de sua graça. No domingo a manhã começa com a alvorada e à noite o grupo "Ondas" mostra a sua qualidade, que irá contar inclusive com um espectáculo de espuma. A terminar, na segunda-feira, há jogos tradicionais a partir das 15 horas e à noite o grupo "Trio Oásis".
Todos os dias haverá festejos religiosos adequados à própria festa. A Banda Filarmónica de Silvares junta-se à festa e a Pirotecnia Oleirense dá cor e animação às noites, em mais um ano na festa de Escalos de Baixo.
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Lardosa celebra Santo António

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in: Reconquista de 07-08-2008

As festas de Santo António da Lardosa começam sexta-feira com Dinis Brites e Tatiana na primeira noite musical, a partir das 23 horas. O programa de sábado, dia 9, começa com uma prova de ciclismo pelas 15 horas. Cerca das 23 horas actua o grupo musical Objectivo. O domingo é dedicado em parte aos festejos religiosos, com a alvorada pela Banda Filarmónica Vicentina, seguindo-se a partir das 9h45 a condução das imagens de S. Sebastião e Santo António das suas capelas para a Igreja Matriz. Depois haverá Missa e Procissão. Cerca das 17 horas a Filarmónica dá um concerto e pelas 23 horas há mais música, com os Líder 5.
Na segunda-feira realiza-se um jogo de futebol (17h00) e já com a noite a chegar actua o Rancho Folclórico Juvenil e Infantil de Lardosa (20h30). Pelas 23 horas começa o concerto dos Miragem. Todas as noites encerram com fogo de artifício, às 2 horas. Este ano são mordomos da festa de Lardosa, Susana Batista, Rui Duarte, Miguel Dias, Vítor Gonçalves e Cecília Sanches.
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quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Recordando ...(XIII)

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(Foto: Maria de Jesus Pereira)

Esta também já tem uns bons aninhos. Só consigo identificar duas pessoas: a Etelvira Barra (terceira à esquerda) e a Ti Filomena Geirinhas (ao centro, de blusa branca).

Há mais caras conhecidas mas não consigo recordar o nome. Se alguém puder ajudar é só colocar o nome nos comentários.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Mais fácil vender produtos artesanais

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Por nos parecer importante dar conhecimento aos Lousenses, principalmente aos apicultores, as mudanças na lei que visam proteger e facilitar a venda de produtos artesanais, trancrevemos a notícia saída na edição de 04-08-2008 do Diário de Notícias, que se refere à Portaria 699/2008 de 29 de Julho:
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in: Diário de Motícias de 04-08-2008
por: Carla Aguiar
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Mudança na lei para proteger produtos artesanais
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Produtos tradicionais.
Vender poucas quantidades de ovos, mel ou peixe é mais simples, quanto à higiene. Instalações artesanais foram dispensadas de licenciamento e matanças facilitadas.
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Vendas e produção em pequena escala estão facilitadas.
Os pequenos produtores e os produtos tradicionais estão a ser alvo de uma série de medidas legislativas - despachos, circulares e relatórios - nos últimos dias para melhorar as suas condições de sobrevivência. Mas estes ainda desconhecem, na sua maioria, o que fazer para se defenderem da ASAE (Agência para a Segurança Alimentar e Económica).
Uma recente portaria conjunta dos ministérios da Agricultura e da Economia, datada de 29 de Julho, veio finalmente simplificar e facilitar as condições de higiene em que os pequenos produtores alimentares podem abastecer directamente o consumidor final, restaurantes ou outros estabelecimentos comerciais em pequenas quantidades.
Trata-se de regulamentar as derrogações previstas em regulamentos comunitários de 2004 e 2005 para determinados géneros alimentícios, que dão justamente aos Estados Membros a possibilidade de estabelecer as suas próprias regras para os pequenos produtores. A iniciativa governamental surge após queixas apresentadas por produtores e polémicas várias envolvendo a ASAE.
Naquela portaria fixa-se, nomeadamente, o que se entende por "pequenas quantidades" por produto, sendo que, para os ovos, a referência é estimada num máximo de 350 ovos por semana. Já para o mel, a quantidade máxima para ser considerada "pequena" é de 500 quilos anuais e para os produtos da pesca estipulou-se 150 quilos por semana. Mas estão obrigados a fazer o registo da sua actividade junto da Direcção-Geral de Veterinária. A portaria também refere carnes de capoeira, aves e caça.
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Outra alteração recente e com impacto benéfico para os pequenos produtores é uma circular do Gabinete de Planeamento do Ministério da Agricultura, de 9 de Julho, que desobriga de licenciamento determinadas instalações, de tipo habitacional ou transitório, destinadas a produções artesanais.
A circular, a que o DN teve acesso, revoga outra de Janeiro, e é pertinente no caso das queijeiras que fazem os queijos dentro das próprias habitações ou em anexos, ou ainda para quem se dedique à confecção de doçaria ou outros. Tal simplificação continua, contudo, a obrigar a uma rotulagem, para permitir a rastreabilidade do produto e um registo prévio na respectiva Direcção Regional de Agricultura e Pescas.
Também o grupo de trabalho constituído no início do ano por todos os grupos parlamentares, no âmbito da Comissão Parlamentar de Assuntos Económicos, acaba de emitir um relatório com recomendações para a protecção dos pequenos produtores/produtos tradicionais.
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domingo, 3 de agosto de 2008

Passeando ...(IV)

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Na Lousadinha (creio que é a propriedade do Camilo), uma nora das poucas que ainda cá existem. Falta o burrico e vê-se que já não trabalha à muitos anos. É completamente visível da estrada da Mata.

Para quem não sabe, a técnica utilizada nas noras é uma herança dos árabes, introduzida quando eles dominavam toda a região centro e sul do nosso país. A utilização nesse tempo deste tipo de engenho de tirar água, revolucionou completamente a agricultura.
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sábado, 2 de agosto de 2008

Para que serviam?

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O Quintal do Pinto já se encontra totalmente aberto. Nele podemos encontrar algumas coisas com interesse. Desde árvores centenárias, lagaretas, poços forrados a cantaria talhada, passando por diversas aflorações rochosas e penedos, existe um pouco de tudo.

Uma coisa que me intriga é precisamente um penedo, o maior que lá existe, que tem talhado na própria rocha uma escadaria muito bem feita e que não consigo imaginar para que servia. O penedo tem alguns indícios de poder ter servido de lagareta, embora, devido à sua configuração e desgaste, não o possamos afirmar com toda a certeza. Além disso e caso ali tenha existido o rudimentar lagar de que falamos, tudo leva a crer que a construção das escadas seja posterior à sua utilização.

Sem nenhuma explicação aparente os degraus lá estão e que serviram para alguma coisa não temos dúvidas, pois ninguém iria gastar tantas horas de trabalho por simples divertimento, ou apenas para apreciar o luar em noites de lua cheia. Um mistério para tentar desvendar.
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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

A Rua da Amendoeira

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Uma das coisas, entre tantas, que mais atrofiava a Rua da Amendoeira, eram os quintais da Ti Florinda e da Ti Ana, na entrada da Rua do Outeiro. Pois bem, a Junta de Freguesia já efectuou o corte e alinhamento e o aspecto ficou completamente diferente.

Finalmente, um corte que há muito se impunha. Aqui ficam algumas fotos.
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Antes do corte
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Depois do corte

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Provérbios de Agosto

  • Quando chove em Agosto, não metas teu dinheiro em mosto.